terça-feira, outubro 30, 2007

Uma triste história

Era uma vez um rapaz que trabalhava numa instituição bancária a qual não podemos dizer o nome (começa num "B", acaba num "O" e tem as letras "anco Espirito Sant" no meio) através de uma (sua) empresa prestadora de serviços e a qual também não podemos mencionar o nome (começa num "M", acaba num "L" e tem as letras "ultipessoa" no meio).

Certo dia, a instituição decidiu mudar de instalações para uma localização mais remota mas menos dispendiosa. Para compensar os seus colaboradores, decidiu criar uma carreira de autocarros de modo a facilitar o acesso à nova sucursal. Essa carreira faria a ligação Marquês-local de trabalho prévio-local de trabalho posterior.
O departamento do nosso rapaz e mais dois outros não foram seleccionados devido a questões logísticas. O rapaz e os seus pares, mal pagos e marginalizados dentro da instituição financeira pelo simples facto de serem "externos", convenceram-se que poderiam usufruir desta carreira dado que passaria sempre pelo local de trabalho prévio antes de seguir para o local de trabalho posterior.
Tiveram então a notícia de que a instituição bancária cobraria à (sua) empresa prestadora de serviços a deslocação dos seus colaboradores.


Moral da história: temos que pagar para trabalhar.

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